quarta-feira, 16 de abril de 2014

Golpe de 64

 Se, ao invés do Golpe de 64, uma frente de esquerda radical tivesse tomado o poder, o que teria sido da história do Brasil?
Imaginemos uma reforma - agrária parcial que começaria forte, depois iria sucumbindo à fragilidade ideológica dos quadros govern
istas. Um rigor maior na formação escolar (formação ideológica), pouco melhor do que esta piada que se tornou nossa educação nas últimas quatro décadas. Teríamos uma “Forças Armadas” um pouco mais combativa por termos recebido apoio soviético, infra-estrutura talvez um pouco melhor do que a que possuímos, analfabetos não teríamos, anexaríamos os vizinhos bem mais frágeis em nossa economia-politica (tipo kk Ucrânia-Paraguay), e quem sabe teríamos alguns Karpovs, Kasparovs, enxadristas de carreira. Ah, já ia me esquecendo, teríamos duas igrejas menores e mais comprometidas com suas missões históricas, tanto a católica quanto a protestante, sabendo que as aberrações neopentecostais e a pedofilia tolerada pela Sé, são lixos repugnantes exclusivamente frutos da “liberdade” ianque.
A influência de Moscou posteriormente a suposta tomada do poder pela “fortíssima” esquerda brasileira, chegaria a ligar o Brasil à igreja ortodoxa?
Graças a Deus não foi assim. Nossa maior riqueza foi assistir de longe que a utopia socialista radical não foi capaz de dar conta também das demandas sociais do mundo moderno. Agora, contudo, nesta “Era Planetária” pós-moderna, observamos que alguns brasileiros (anônimos), quando submetidos a mestrados em administração e negócios, modelos esquemáticos da visão global a partir do Norte para o resto do mundo, assemelham-se a Olga Benário e Luís Carlos Prestes (um montão menos alienados) sendo doutrinados em Moscou, para a implantação mundial da revolução socialista global. Tais anônimos, só estão do outro lado, mas continuam a serviço de interesses dos outros. 
Nossa situação é privilegiada, ainda somos um tipo de colônia, e a grande maioria não escolheu aos interesses de quem servimos hoje, escolha esta, feita pelos ricos desertores do nosso país, desde sempre.
A convulsão social brasileira foi controlada por medicamentos que não funcionarão mais, de maneira que, a crise convulsiva está às portas novamente.
Se, não sabemos exatamente o que queremos para o nosso país, começa a ficar bem claro para as massas, aquilo que não queremos para ele.
Se o Golpe de 64 foi feito para que as coisas não piorassem para quem sempre esteve numa boa, essa alternativa não tem como ser repetida, pois assim como a Rússia não é mais a mesma, os ianques também não o são, e, principalmente, os brasileiros de hoje não são como os de 1964.
Trabalhadores com emprego, e isso é coisa de Brasil, devemos nos unir em cada categoria (não recriminando os lixeiros), mas, tendo em vista que o reconhecimento das leis trabalhistas para as empregadas domésticas chegou ano passado e isso levou as falsas madames a refletir sobre suas reais posições na pirâmide social.
Os netos de nordestinos que não gostam nem de ouvir sobre o passado flagelado de seus parentes, estariam aptos para um período de falta de água aqui no sudeste com o sistema Cantareira nestas condições?
Que tipo de estado vai resolver este causo?
Olha a gente pensando que, se Deus quiser vai chover e.............
Estamos preparados para o novo?
Cinquenta anos atrás a solução foi péssima, e agora, como será?
As condições para um processo libertário novo, jamais visto, estão se encadeando.
Novo é novo.

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